em nome de Deus

UEMA- UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CURSO- LICENCIATURA EM FILOSOFIA
DISCIPLINA- HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL
PÓLO- BARRA DO CORDA /MA
ALUNO- PAULO SOUSA MENDES
TAREFA 02
Diante dos relatos do filme percebe-se um drama vivenciado pela história de amor entre um teólogo chamado Abelardo e Heloisa, uma nobre garota vinte anos mais velha do que ele. Os dois vivem um amor proibido, pois ele era padre e jamais poderia se envolver com uma dama ou qualquer outra mulher, já que fez os votos de castidade e ela como nobre só poderia casar-se com um nobre, pois esse era um costume da idade média.
Os dois acabam tendo relações sexuais e logicamente cometendo o pecado da fornicação, cujo ato coloca em choque todos os dogmas da Igreja e todo o costume da idade media. É interessante notar que tal fato em pleno século XII, foi visto como um escândalo, pois todo o propósito da Igreja- inclusive de controlar o ato sexual das mulheres- cai por terra. Nesse sentido, o romance entre os dois poderia levá-los à pena de morte, seja na fogueira, seja na guilhotina.
Como vimos, fica claro que o amor entre os dois ultrapassam todos os limites impostos pela Igreja e pela sociedade daquela época. Diante do que vimos podemos nos perguntar: será que a Igreja tem o direito de interferir no amor e felicidade entre duas pessoas porque violam seus dogmas? Será que temos o direito de interferir num lindo romance porque as pessoas envolvidas não cumprem nossa lei ou crenças? E se fosse hoje, qual seria a reação da Igreja e das pessoas? Talvez não encontraremos respostas exatas ou a altura para tais questões, contudo vale refletir sobre esse assunto, pois se apresenta de modo polemico.
Na verdade, o que se percebe é que mesmo sendo padre Abelardo é antes humano, isto é, pode “cair em pecados”, é que às vezes, nossa natureza humana nos trai. Em outras palavras, o homem enquanto humano, tem sentimentos que podem comprometê-lo com os prazeres da carne, das coisas do mundo. Eis