A mente, o cerebro e a pedra de roseta
Para o desenvolvimento do trabalho, o autor faz uso das ideias de diferentes teóricos. Logo no início é mostrado que segundo algumas tradições, tal divisão é aceitável, por mente e cérebro serem considerados definitivamente elementos distintos. Para Descartes, o universo era dividido em dois campos, o material e o mental, e para cada corpo humano fora atribuída uma mente ou alma, dada por Deus. Porém, no decorrer do texto, Steven mostra claramente sua posição, se distanciando totalmente de teorias que envolvessem feitos divinos e o uso da separação dos elementos. Como neurocientista, sua especialização, ele afirmou que existe apenas um mundo, e que a “mente” na verdade, faz parte do processo fisiológico de cada indivíduo. E tais processos denominados mentais e cerebrais devem estar ligados, e não devem ser lidados separadamente, e sim como partes de um só processo.
Ele defende sua tese através de vários pontos, primeiramente ele alega que podemos manipular o cérebro com algumas drogas psicoativas, mostrando assim que tudo se resumo a um processo fisiológico. Em seguida ele diz que o cérebro não faz parte de um sistema simples, e que ao contrário de alguns autores reducionistas devemos considerar o todo e o significado desse todo.
Basicamente o autor busca elaborar no decorrer do texto exemplos de dicotomias de uso de termos, ou seja, as diferentes formas de nos referirmos à mesma coisa utilizando teorias distintas, e