A maça

Resumo - Historia das Mulheres no Brasil

“Mulheres na sala de aula”

A educação sempre foi estratégia de desenvolvimento dos países e no Brasil não podia ser diferente, mas um desenvolvimento lento, mascarado por uma modernização a passos lentíssimos, evitando emancipar as mulheres e as camadas menos favorecidas. Escolarizar o nosso país sempre foi difícil, a começar pelo Magistério, na época Escola Normal. Ler, escrever, contar e saber as quatro operações, mais a doutrina cristã, consistia aos primeiros ensinamentos, porem, para os meninos noções de geometria e para as meninas bordado e costura, atividades de futuras esposas e mães. Além desta segregação sexual, a escolarização discriminatória dos meados de 1830, negava aceno a população de origem africana, negação semelhante passavam os descendentes indígenas e imigrantes, podendo citar ainda, as meninas das camadas populares, destinadas desde cedo, as tarefas domesticas. No inicio do império, houve o abandono da educação nacional alegando a falta de mestres e mestras com boa formação, então em meados do século XIX, em algumas cidades começaram a ser criadas as primeiras Escolas Normais, destinadas a formação de docentes, porém, mais uma luta do público feminino, considerado sexo frágil, mantenedor de uma família baseada na moral e nos bons costumes. Tais Escolas Normais tinham como objetivo formar homens e mulheres, mas tal objetivos não superou as expectativas, já que crescia o numero de alunas enquanto diminuía o numero de alunos, mas o porquê desta queda? Devido ao processo de urbanização e industrialização do país (outros países também, aplicaram-se as oportunidades de trabalho para os homens, provocando outras expectativas com relação à escolarização, daí o início da “feminização do Magistério”. Este processo de “feminização do Magistério”, sofreu críticas e resistências. Para alguns, seria uma catástrofe entregar as mulheres, portadoras de cérebros “pouco desenvolvidos”, a educação de crianças, seres