A matriz africana
A África chamado continente negro, era uma região que abrigava sociedades, línguas e culturas diferentes.
No Sec.XVIII, os negros foram trazidos para o Brasil como força de trabalho para o desenvolvimento do Brasil, a partir desse período começou o processo de constituição do povo brasileiro com a mistura de etnias indígenas, européias e africanas.
Segundo o documentário os negros trazidos para o Brasil pertenciam a dois grandes grupos culturais os Bantos e os Nagôs.
Os povos Bantos eram organizados socialmente dominavam o artesanato, a pecuária, a metalúrgica e a agricultura. Bem antes da chegada dos europeus na África os Bantos já se organizavam em estados, conheciam o comercio, a moeda e a escravidão. Atualmente a cultura brasileira esta impregnada de elementos da cultura negra. Os bantos acreditavam em dois mundos um visual (elementos naturais) e um invisível (espiritual).
Dentro do processo religioso tanto na África quanto no Brasil os negros faziam referências a deuses metalúrgicos, os mais velhos e que possuíam o poder da sabedoria e o poder religioso, assim como nas etnias indígenas. A ética negra africana se apresentava de forma antropocêntrica e vital.
No reino do Congo, havia uma divisão de classe que era a aristocracia onde o rei possuía o poder sobrenatural (nas grandes manifestações o rei se entregava a uma dança reservada), havia também os homens livres e os escravos.
A África era um continente de escravos e de senhores de escravos. Na aristocracia do Congo o rei empregava escravos no cultivo dos campos, escravos eram comprados e vendidos, eram usados como soldados , como lavradores, serviam de moeda para transações comerciais. Assim ao se dar o encontro de negros com europeus, ambos já sabiam o que era a escravidão.
Outro grupo étnico de grande importância dentro do desenvolvimento da cultura brasileira foram os Nagôs que deram a definição única da fisionomia biológica e cultural das regiões