A luta pelo direito
Houve mudanças na visão do direito, antes havia uma falsa idealização das condições passadas (romantismo), mas somente a crua realidade pode fazer-nos entender que o direito evolui de uma forma orgânica, por exemplo: Quando o que defendia as pessoas eram espadadas e coragem não se arriscava à vida por um mero detalhe material, mas sim por sua honra, dignidade e direito. Atualmente procura-se o direito por uma forma de vingança, lesar o outro.
Trata da existência moral, da importância da autopreservação moral, mais do que da vida física. Faz uma comparação com o corpo (em seu sentido orgânico) que somente depois de sentir algo de diferente, dores, que paramos para pensar que algo esta errado, que temos que ficar em alerta. O mesmo ocorre com a moral, a injustiça provoca uma dor tal comparada com a dor física.
Ihering cita alguns exemplos: um oficial militar não pode admitir covardia, tem que ser corajoso a ponto de morrer para manter a honra, ao contrario pode ser impedido de continuar no cargo. Já um camponês relaciona sua honra com suas terras e seu labor, chegando a sacrificar-se para defender sua propriedade, ou seja, a ofensa à honra é dolorosa e está relacionado inteiramente nas condições de vida de cada um. Ihering faz uma terceira comparação, fala do comerciante que diferente do militar e do camponês para ele o que está em jogo é o crédito. Quando alguém o acusa de negligencia atinge-o a moral fortemente.
O que podemos ressaltar nestas comparações é que todas as pessoas pensam em sua imagem junto à