A LUTA PELO DIREITO
2.1 A LUTA PELO DIREITO
O direito é uma luta que não tem fim, onde todos dentro da sociedade, sendo esse o governo ou um cidadão, participam desta luta porque é de interesse de todos. Rudolf diz que o objetivo do direito é a paz e o meio para consegui-lo é a luta.
A luta pela conquista da justiça pode proporcionar à outra pessoa a mesma justiça conquistada anteriormente sem o trabalho do primeiro, porque o primeiro é o que conquistou já o segundo é o que procura manter essa conquista.
Com a teoria, de que a lutar pelo direito é eterna, que para se conseguir alguma coisa tem que lutar ferozmente, a qual trata o livro. Esse tem oposição de Puchta e Savigny, que apresentam a ideia de que o direito muda de forma tranquila e passiva, igual ao idioma. Porém Rudolf não apoia essa ideia de que tudo se renova, muda de forma tão serena quanto afirmam esses autores que seja para Rudolf as coisas são um pouco mais complexas do que isso, por isso ele demonstra de forma tão forte nesse livro.
O direito de todo cidadão não é só pelo material, mas também pelo moral, pelo motivo de que se não lutarmos pelo direito a gente estará se rebaixando ao estado de animal, como os romanos faziam com os escravos, porque eles não tinham nenhum direito, foi assim que o autor deixou claro sobre o nosso direito estar ligado a nossa moral. Todas as pessoas conhecem os seus direitos, quando ele é agredido, não é preciso ser letrado, com uma cultura elevada, porque o direito está incutido em nós, sabemos quando buscar o direito. Assim vemos que o direito não vem da cultura, mas sim da dor de ter sido retirado o seu direito, e assim tem-se que restaurar, para manter a moral. O direito concreto depende do direito abstrato, um depende do outro.
As diferenças do direito público e do privado é que no público o estado tem que cumprir a lei, já o privado as pessoas é que tem que correr atrás do direito. Essa comparação é para mostrar que o estado em teoria irá usar o seu direito