A literatura portuguesa

MASSAUD, Moisés. A Literatura Portuguesa. 36° reimpr. da 1° Ed. de 1960. São Paulo: Cultrix – 2008. PP. 41-63.

Fichamento
p. 41- 42 (O período que antecede o Humanismo foi composto por rebeliões e assassinatos. As injustiças geradas pelo império incitavam as revoluções. Em 1385, após dois anos de conflitos, o povo apoderou-se do trono e elegeu o Mestre de Alvis, líder D.JoãoI. Este, Rei culto e empreendedor, compreendeu a importância da escrita e da leitura seguida de reflexão. Ele renovou a cultura Portuguesa e transmitiu ao seu descendente, D.Duarte, uma atmosfera intelectual e apreciadora da Literatura. Em 1418, Fernão Lopes foi nomeado por D. Duarte, Guarda-Mor da Torre do Tombo. Em meio a tantas mudanças, descobertas e conquistas ultramarinas, iniciou-se o Humanismo, ou seja, humanização da cultural. A concepção teocêntrica da existência foi substituída por atitudes diretamente centradas no homem).
p.43 - “... de incerto nascimento (talvez entre 1378 e 1383, em local desconhecida), a primeira data que a seu respeito se conhece é a de 1418, quando D.Duarte, ainda infante mas encarregado do “conselho, justiça e da fazenda” enquanto reinava D. João I, o nomeia “guarda das escrituras” da Torre do Tombo.”
“Deve ter morrido pouco depois de 1459, pois esta é a última data que se lhe conhece.”
“Das várias crônicas que teria escrito acerca dos monarcas portugueses da primeira dinastia e do começo da segunda, várias se perderam, só restando três de autoria indiscutível: Crônica d'El-Rei D. Pedro, Crônica d'El-Rei D. Fernando e Crônica d'El-Rei D. João I (1.3 e 2." partes, até 1411).”
“Como vimos, nos dois primeiros séculos da Literatura Portuguesa, a atividade historiográfica evolui desde o frio e árido rol de nomes até à narração e interpretação dos fatos. Todavia, somente com Fernão Lopes ela adquire superior relevância, graças ao sentido duplo com que é praticada: o literário e o histórico propriamente dito.”
p.44 - “... manuseia copiosa documentação