A linguagem na história do homem
SÃO PAULO
2014
A linguagem na história do homem
A linguagem é o traço definidor do ser humano, é a aptidão que o distingue dos animais; é uma forma de aprender a realidade: só percebemos aquilo o que a língua dá nome.
A função informativa da linguagem tem importância central na vida das pessoas, consideradas individualmente ou como grupo social. Para cada indivíduo, ela permite conhecer o mundo; para o grupo social, possibilita o acúmulo de conhecimentos e a transferência de experiências. Por meio dessa função, a linguagem modela um intelecto; operar bem essa função da linguagem possibilita que cada indivíduo continue sempre a aprender.
Pela linguagem, as pessoas são induzidas a fazer determinadas coisas, a crer determinadas ideias, a sentir determinadas emoções, a ter determinados estados de alma (amor, desprezo, desdém, raiva, etc). Por isso pode-se dizer que ela modela atitudes, convicções, sentimentos, emoções, paixões.
Diversas pesquisas sobre como o homem iniciou a praticar a linguagem são discutidas por filósofos, linguistas, antropólogos e profissionais da saúde. Estas pesquisas vão desde uma suposta origem divina, do qual a Bíblia é o exemplo mais notório. Adão teria recebido de Deus a habilidade de falar e com isso nomeado cada uma das criaturas vivas, até hipóteses de que esteja em sua origem a imitação de sons naturais como o canto dos pássaros, o rugido das feras, o ruído das águas dos rios e da chuva, incluindo gritos de emoção e teoria oral-gestual. Com o passar do tempo, eles teriam começado a usar não só as mãos, mas também movimentos da boca, lábios e língua, o que teria resultando na linguagem falada.
Na opinião da filósofa Marilena Chauí por exemplo a linguagem pode ter surgido com sons expressos pelo homem primitivos que indicavam necessidades como fome e sede ou para imitar ruídos da natureza.
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