A linguagem em João duarte
A analise dos textos sugeridos pela disciplina estudos da humanidades propõe uma nova forma de nos voltar a história do homem: como uma história construída na linguagem, corporificada na interpretação e na perspectiva. Vemos como o universo simbólico, essa atividades essencialmente humana que impregna a ciência, a religião, a filosofia e a arte, influencia na formação dos indivíduos, na sua relação com outro e na construção de suas sociedades.
João Duarte, em “o que é a realidade”, discorre sobre a temática. Para ele, a linguagem, consequência da perspectiva e das interpretações humana, é principal mecanismo de criação e significação de mundo. O homem, por meio da palavra e da sua consciência reflexiva, interpreta e cria o seu meio. Desta forma, não se fala em realidade, mas sim de perspectivas, já que as coisas adquirem estatutos distintos de acordo com as interpretações humanas. essa ideia para história da humanidade, percebemos como diferentes modos de ver e interpretar o mundo, tornaram-se discursos detentores do poder. e propagador da verdade, cujo principal objetivo, era exercer o controle social.
O DOMÍNIO
As relações de domínio, desempenhado por meio da linguagem, podem ser vistas em primeiro momento, nas esferas mais abrangentes das camadas sociais: com a religião e sistema capitalista. Em seus textos, “Cristianismo e modernidade” e “ A indústria cultural – o esclarecimento como mistificação das massas”, Girard e Rodrigo Duarte salientam dois fortes discursos que há muito defini o dever ser social das pessoas. O cristianismo se apresenta, ao romper com os mitos da religiões vitimarias, como nova religião não sacrifical. Inverte o modo de ver a questão do sacrifício, para se tornar a religião preponderante da verdade e do controle social. Assim o cristianismo seculariza o mundo, desempenhando uma integral aplicação da tradição sacra na vida cotidiana das pessoas. Por muito