A Liberdade
Falar de ética significa falar da liberdade. Num primeiro momento a ética nos lembra das normas e a responsabilidade. A liberdade possui um elemento de identificação com a natureza do "ser". Nesse sentido, ser livre significa agir de acordo com sua natureza.
É mediante a liberdade que o Homem se exprime como tal e em sua totalidade. Esta é também, enquanto meta dos seus esforços, a sua própria realização.
Tendemos a associar a fruição da liberdade a uma determinação constante e inescapável. Contudo, os ditames de nossa vida estão sendo realizados a cada passo que damos assim a deliberação está também a cargo da vontade humana (na qual se inserem as leis físicas e químicas, biológicas e psicológicas).
Diretamente associada à ideia de liberdade, está à noção de responsabilidade, vez que o ato de ser livre implica em assumir o conjunto dos nossos atos e saber responder por eles.
Também não tem sentido falar de responsabilidade, palavra que deriva de resposta, se o condicionamento ou determinismo e tão completo que a resposta aparece como mecânica ou automática.
Determinismo significa literalmente “não terminar”, “não imitar”, é a teoria filosófica de que todo acontecimento é explicado pela determinação, ou seja, por relações de causalidade. Os críticos do determinismo reivindicam a mão-causalidade para justificar o “Livre-Arbítrio” e a “Livre Escolha”, geralmente atribuindo aos deterministas um mecanicismo ou fatalismo. O que acima de tudo diferencia os deterministas, quaisquer que sejam de seus críticos é a afirmação destes últimos de que a alma, à vontade, o desejo e a escolha existem num universo à parte. Separado do universo causal.
Segundo o autor é necessário partir do pressuposto “Homem Livre”, a fim de que a ética nas suas vertentes seja praticada ou entendida. A ética, como norma ou responsabilidade é praticada pelo “homem Livre”, que tem a liberdade de segui-las, sem anular o direito que o mesmo tem de não segui-las; falar de