A Leitura, o papel da família e da escola: experiências da prática de Estágio IV
Bárbara Paes Landim babypaeslandim@hotmail.com Resumo
O presente artigo traz reflexões acerca do que foi vivenciado na prática do estágio surpervisionado IV do curso de Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia, realizada no Colégio Municipal Paulo IV com a turma do primeiro ano do ensino fundamental, sobre a importância ao incentivo da leitura, a influência e necessidade do estímulo por parte da família e da escola para o despertar do novo leitor.
Palavras-chave: Leitura; Estágio; Família; Escola
1. Introdução
A leitura sem dúvida é um portal de entrada para outro mundo, ela nos leva a outras dimensões e ao voltarmos dessa viagem nunca somos os mesmos, voltamos sempre carregados de bagagens, bagagens intelectuais que desenvolvem e ampliam o nosso senso crítico com o nosso mundo interior e com as complexidades que nos rodeiam.
Podemos afirmar que a leitura crítica é sem dúvida a “arma mais perigosa” que o ser humano possui, pois através dela muitas transformações radicais aconteceriam no seio da sociedade que hoje vemos e vivemos.
No dia a dia da rotina escolar e fora dela, somos e estamos acostumados a ver o grande desinteresse das crianças, jovens e adultos pela leitura, cada vez mais torna-se raro ver as pessoas com hábitos de leitura, ver alguém lendo por gostar e não apenas estar lendo pela obrigatoriedade didática da escola.
Nesse contexto de desinteresses muitos são os debates, campanhas e propostas que procuram disseminar a importância da leitura dentro e fora da escola para fazer com que a leitura torne-se algo natural e indispensável na vida das pessoas, contudo, poucos são os resultados vistos.
Talvez o sentido real da leitura tenha se perdido, e a sociedade apenas a enxergue como pura decodificação de letras e palavras, e não a eleve como uma leitura viva e não a contextualize, nem dialogue com o seu mundo e tampouco a veja como uma via de inclusão