A leitura no contexto penitenciario
RAMOS, Rowayne Soares rowayne.sucesso@gmail.com OLIVEIRA. Ana Arlinda de aarlinda@terra.com.br Eixo Temático: Diversidade e inclusão Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo Esta apresentação tem por finalidade divulgar uma pesquisa de mestrado em andamento do PPGE/UFMT – Mestrado em Educação, na linha de Pesquisa Culturas Escolares e Linguagens. O objetivo foi observar e analisar como se dá o processo de alfabetização e de letramento dos sujeitos privados de liberdade no CRC (Presídio do Carumbé) e ver qual a concepção de educação dos envolvidos no processo. Entretanto o problema desta pesquisa fica em torno das concepções de educação e práticas de alfabetização e letramento que os alunos da EJA do 1º segmento privados de liberdade possuem acesso e, se, este acesso contribui para sua inclusão social. A metodologia utilizada nesta pesquisa se pautou na abordagem qualitativa tomando como base as práticas de leitura que os alfabetizadores que atuam no presídio utilizam em sala de aula. Os sujeitos desta pesquisa que entrevistamos e observamos foram 15 (quinze) alunos (regime fechado); 01 (um) ex-aluno/preso, hoje professor/alfabetizador e 02 (dois) professores. Buscamos dialogar com teóricos que discorrem sobre a pesquisa qualitativa como: Ludke e André (1986), e os autores Bogdan e Bilken (1994). As observações e relatos dos sujeitos entrevistados nos indicam que o espaço escolar na unidade penal necessita de uma intervenção pedagógica mais atuante, mas existem práticas de alfabetização e de letramento em espaços como a biblioteca existente na unidade e muito utilizado pelos alunos/presos. Concluindo, percebemos que o professor deve valorar as práticas sociais da leitura e da escrita que estão no entorno dos sujeitos privados de liberdade que são inúmeras; a linguagem jurídica, as questões que envolvem os direitos humanos