A justiça social e a cidade
CAMPUS UNIVERSITARIO DE RONDONÓPOLIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
A JUSTIÇA SOCIALE A CIDADE David Harvey
Docente
Pr.Dr. Silvio Moises Negri
Mestrando
André Vinícius Valuz de Souza
Sálvio Itamar da Silva
Rondonópolis - MT
Setembro/2013
HARVEY, David. A Justiça Social e a Cidade. Trad. Armando Corrêa da Silva. São Paulo: Editora Hucitec, 1980.
Primeira Parte – Formulações Liberais
CAPÍTULO 01: Processos Sociais e Forma Espacial: Os problemas conceituais do Planejamento Urbano
A cidade é visivelmente, uma coisa complicada, neste primeiro momento o objetivo é destacar problemas conceituais, sem levar em conta a complexidade das cidades, em sua análise percebe-se pouca estrutura interdisciplinar de como pensar a cidade, sociólogos, economistas, geógrafos, arquitetos, etc., todos vivem mundos conceituais distintos.
Para se estudar cidades deve ser criada uma ponte entre as pessoas que possuem uma imaginação sociológica e os que tem uma consciência espacial ou imaginação geográfica, definida por Mills (1959, p.5) como alguma coisa que “habilita seu possuidor a entender o mais amplo cenário histórico em termos de seu significado para a vida interna e a atividade externa de uma variedade de indivíduos (...) O primeiro fruto dessa imaginação (...) é a ideia de que o indivíduo pode entender sua própria experiência e medir seu próprio destino somente localizando a si mesmo dentro de seu tempo; (...) A imaginação sociológica habilita-nos a captar a história e a biografia, e suas inter-relações na sociedade (...) Por trás de seu uso há sempre a urgência em conhecer o significado histórico e social do indivíduo na sociedade e no período no qual ele tem sua existência e seu ser”.
A imaginação sociológica é o vínculo comum de todas as disciplinas nas ciências sociais, na última metade do século a metodologia