A Justiça ou o Oprobio
O Judiciário atravessa hoje no bojo da instituição republicana que vivência, uma delicada situação decorrente dos reflexos e injunções demandadas pelas sentenças proferidas no julgamento do Mensalão. A expectativa do julgamento dos embargos infringentes pelo Plenário do Supremo, aceitando ou não a rejeição como proferida pelo presidente da Corte, Sr. Joaquim Barbosa, gera a expectativa de uma crise de grandes proporções cujas consequências se acolhido o pedido redundará na perda do colossal conceito e prestígio alcançado pelo Judiciário perante a Nação. A decisão sinaliza o repudio do presidente do STF às manobras protelatórias dos advogados dos condenados, constituindo mais um duro e novo revés para os réus do Mensalão. O resultado do julgamento da Ação Penal 470, popularmente conhecida como mensalão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) trouxe no subconsciente dos compatriotas Brasileiros uma “consciência física” de uma nova Ordem na Justiça onde cada cidadão possuía a impressão de uma amarga lembrança à impunidade dos poderosos que tem comprometido a soberania do sistema democrático. Com o cenário atual, começa um sentimento de receio de que a Ação Penal 470, ou Mensalão, acebe em uma colossal frustração nacional. Na segunda-feira dia 13 de maio de 2013 o Sr. Joaquim Barbosa rejeitou o embargo considerado infringente apresentado pela defesa do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, condenado a mais de oito anos de prisão. A defesa do Sr. Delúbio Soares pleiteava novo julgamento com base no argumento de que a condenação pelo crime de formação de quadrilha foi decidida contra o voto de quatro ministros. Para o Sr. Joaquim Barbosa, aceitar os embargos infringentes no processo do Mensalão seria gesto “gracioso, inventivo, ad hoc, magnânimo”, mas absolutamente “ilegal”. A definição do Sr. Joaquim Barbosa abre uma dura discussão que o STF terá que enfrentar nos dias vindouros quando o assunto for levado ao plenário. Ainda segundo