A justiça no tempo o tempo da justiça - resumo
O texto trata da lentidão com que a justiça, seja ela criminal ou cível, resolve os seus processos. Em todos os níveis da ação há uma carga burocrática muito forte, desde o inquérito policial, até as audiências. Mesmo após o processo ser julgado, as possibilidades de uma das partes recorrer a revisões é muito alta, o que torna ainda mais longa a aplicação da justiça. Nos conflitos cíveis, recorrer a um processo judicial a fim de buscar na justiça a reparação de algum direito lesado, pode ser cansativo e desgastante. Já nas causas criminais, a lentidão da justiça, trás na população a sensação de impunidade, abalando a sensação coletiva de segurança. O aumento dos índices de criminalidade, somado à burocracia e morosidade processual, tem, também, como efeito o acumulo de processos o que trás danos à sociedade. Embora o principal ponto abordado pelo texto é a morosidade da justiça, o texto afirma que, por outro lado, se a justiça for muito rápida com o processo, existirá um risco maior de haver injustiças por não dar o período necessário para que as pessoas possam exercer seus plenos direitos. Já dentre as consequências de um processo lento, estão dificuldades como a fidedignidade do depoimento das testemunhas, localização de vítimas, agressores e a correção de falhas técnicas na condução administrativa dos procedimentos. O texto também aborda o fenômeno do crime e o aumento de suas taxas. Para isso, ele utiliza três linhas nas quais a primeira centraliza no indivíduo em si, sendo este o principal responsável, a segunda na cultura como um potencializador do comportamento desviante e a terceira na falência das instituições democráticas. As instituições democráticas são as únicas que detém o uso legítimo da violência, entretanto para que a sociedade aceite e legitime suas ações, é fundamental que esta funcione de acordo com o que estiver previsto nas leis. Como tais instituições têm, cada vez mais, agido de forma