A Invasão de privacidade
Entre os países que compõem o bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil é considerado como tendo feito os maiores investimentos em tecnologia da informação ficando atrás apenas da China, porém tais investimentos não foram o suficiente para impedir a espionagem americana deixando evidente mundialmente nossa fragilidade nos termos de privacidade.
A obtenção de informações consideradas secretas ou confidenciais sobre um estado, país ou organização sem a devida autorização do detentor, é considerado espionagem e tal prática é popular desde a antiguidade. A cada dia tal ação vem se aperfeiçoando e abrangendo mais suas áreas de acesso. Atualmente o governo conta com o Serviço de Inteligência ou Serviço de Informações cuja função é a coleta ou recolha de informações que sejam de interesse do governo e impedir que serviços de inteligência estrangeiros acessem seus dados.
Segundo os relatos feitos por Edward Snowden, ex-funcionário do órgão NSA (Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos) eles espionavam através de e-mails e ligações telefônicas em conjunto com empresas de telecomunicações inclusive com uma base instalada em Brasília. Tal problema não é somente de caráter governamental, mas sim global, pois a falta de prudência nas publicações e compartilhamentos em redes sociais tem favorecido a invasão de privacidade entre pessoas comuns e de imagem pública. Constantemente vemos Pararazzis circulando por bairros nobres, restaurantes entre outros lugares a procura de uma figura pública famosa a fim de publicar sem sua devida autorização imagens que retrate o que está fazendo no momento, com quem está acompanhado, o que esta vestindo, entre outros.
Nós indivíduos temos o direito de permanecer a sós, de não se expor e trocar informações de caráter pessoal sem a intervenção de terceiros, mas a invasão de privacidade se tornou algo tão comum e viral que se faz necessário usar recursos