A interpretação dos sonhos- Freud
Em 1900 surgiu a interpretação dos sonhos e estabeleceu-se o inconsciente.
Segundo Freud a interpretação dos sonhos é a via real que leva ao conhecimento das atividades inconscientes da mente, e também o melhor caminho para o estudo das neuroses. O sonho nada mais é que a realização de um desejo, mesmo que inconsciente. Quando temos um desejo inaceitável usamos um mecanismo de defesa para afastar esse desejo da nossa consciência: o recalque. Esse desejo recalcado permanece no inconsciente exercendo seus efeitos. Os sonhos são apenas um exemplo destes efeitos.
Os sonhos são o ponto de articulação entre o normal e o patológico, são produções e comunicações da pessoa que sonha, e diferente do que muitos pensam, os sonhos não são absurdos, todos eles possuem sentidos, e são além de tudo, manifestações do desejo.
Os sonhos não obedecem às leis “impostas” pela nossa sociedade, não possuem senso. Assim sendo, quando temos um sonho com conteúdos “inaceitáveis” como desejos sexuais impróprios, desejos de agressão, entre outros, ele é recalcado e vai para o inconsciente.
Quando este desejo esta no inconsciente ele vai buscar se expressar a qualquer preço para o consciente, porém ele vai encontrar uma barreira: a censura. Ele só conseguirá se expressar se disfarçando e uma das maneiras de se disfarçar é através dos sonhos.
Os mecanismos de defesa empregados nos sonhos são utilizados como forma de esconder algo ou dar uma forma mais amena ao que realmente se quer dizer.
Sonho: O BESOURO-DE-MAIO FREUD, S. (1900). A interpretação dos sonhos. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud v. 4, 5 p. 315.
Quanto a analise do sonho, pontuamos que o estado de esgotamento expresso pela sonhadora se devia ao ato de abrir e fechar a janela todas as noites. A necessidade de libertar os besouros para que não se sentisse sufocada, remetia ao fato de que ela era aerofilica No ato de fechar a janela a sonhadora