vilas do ouro
OURO
UNIFRA
História e Teoria do Urbanismo 2
Profª: Clarissa Pereira
NOMES: CRISTIANE THIES
JOANE IOP
NATÁLIA GRASSI
VINÍCIUS FARIAS
O espaço físico confere à arquitetura: condicionamentos peculiares e específicos determinantes que se vinculam à topografia do local e as atividades econômicas exercidas. No Brasil colônia a preferencia eram por locais mais elevados, que favoreciam melhores condições defensivas.
Defesas essas que eram: construção de fortes e fortalezas, baluartes, baterias e muros, que também estabeleciam a divisão do que era campo e do que era cidade.
Segundo Nélson Omegna:
“ A cidade colonial, algumas vezes, começava por ser um espaço vazio em redor do qual se enrolava a muralha ou se cavava o valado ou se alteavam os baluartes. Se tinham, num dado e efêmero momento, um sentido tático de defesa e proteção contra investidas inimigas, tiveram por mais tempo os muros uma certa significação ecológica. A cidade sem nada que grifasse o seu sentido urbano, precisava ser uma área diferente do campo.”
A defesa por muros vem da Europa medieval, logo, nem sempre podia ser bem sucedida nas colônias, que escasseavam mãode-obra e a preocupação com a solidez das construções não era tão forte e nem havia preocupação com a incursão dos índios. Assume-se então ser compreensível que no Brasil, os muros tivessem outra função. Nos séculos XVI e XVII: apenas a parte murada era considerada cidade e quem ficava dentro da proteção do muro eram pessoas mais categorizadas, ou seja, de maior prestigio. E do lado de fora ficavam os índios e negros. Ainda, além dos baluartes que seguiam os muros, ficavam os bairros, as aldeias, os arraiais.
Apesar de a grande maioria dos colonizadores europeus adotarem traçados regulares para as cidades e pelo método também ser recomendado nas cidades novas, por mais que tentassem mantes essa regularidade, as cidades fundadas no Brasil não se apegaram a tal. Em Salvador seguiam os