Representação social do envelhecimento
As questões próprias da velhice e do envelhecimento, bem como das implicações sociais do aumento crescente dessa população, estão ganhando mais expressão na sociedade, justificando a necessidade de se estudar cada vez mais esse assunto (ARAÚJO, 2006). Assim, é importante que as representações sociais acerca do envelhecimento sejam exploradas e compreendidas, pois os estudos sobre representações sociais de grupos distintos sobre envelhecimento podem contribuir com dados que auxiliem na categorização das produções simbólicas desses grupos diante do envelhecimento, auxiliando na identificação de diferenças de processamento da realidade pertencentes a eles. Além disso, estudar as representações sociais da velhice à luz da teoria da representação social viabiliza a interação entre o saber do senso comum e o saber científico (ARAÚJO, 2006).
QUESTÃO PROBLEMA
Esse trabalho objetiva estudar e compreender as representações sociais de diferentes grupos acerca do processo do envelhecimento e da velhice, com base em pesquisas brasileiras e suas decorrentes considerações e reflexões.
DESENVOLVIMENTO
Esse trabalho baseia-se na teoria das Representações Sociais, que teve início com o psicólogo social Serge Moscovici, em 1961. A teoria das Representações Sociais visa o entendimento acerca do homem, apoiando-se, para isso, numa perspectiva coletiva, sem deixar de considerar a individualidade. Essa teoria se relaciona ao estudo das simbologias sociais desenvolvidas em ambientes sociais e relações interpessoais. Através das representações sociais se torna familiar algo até então desconhecido, classificando e nomeando acontecimentos e ideias novas, permitindo a compreensão e manipulação desses novos acontecimentos e ideias com base em valores e teorias preexistentes e já internalizados pelo indivíduo e seu contexto social. (MOSCOVICI, 2003).
Apesar de algumas pesquisas brasileiras, apontarem para representações positivas acerca do idoso e do envelhecimento,