Criatividade
por Alberto Carlos Paschoaletto*
Personificada na pessoa do criador, o assunto proposto tem a sua aplicabilidade contemporânea ao estilo de gestão estratégica de pessoas. Este assunto torna-se necessário, a partir do momento em que constatamos que um número crescente de empresas têm adotado um estilo de gestão em que o profissional de Recursos Humanos passa a ter um papel ativo na formulação do planejamento estratégico. Portanto, o presente artigo tem a sua premissa de que as empresas precisam trabalhar o desenvolvimento e a capacitação constante de seus recursos humanos.
Ocorre que diferentemente da área tecnológica, que possui uma característica de inovação potencializada, o mesmo não ocorre com a área antropológica. Ou seja, constatamos que o avanço tecnológico não consegue acompanhar o mesmo ritmo e intensidade da antropologia social. Dentro desta realidade, o profissional de Recursos Humanos vem sendo cobrado para ter uma atuação e boa performance no cenário competitivo. Contudo, o RH conta com poucas ferramentas eficientes para o crescimento e adequação de seus recursos.
Diante dessa realidade, o presente artigo busca apresentar um entendimento sobre criatividade:
Criador: aquele que cria, que tem espírito inventivo, primeiro autor, inconformismo com o status quo;
Criar: dar existência a alguma coisa, tirar do nada, inventar, instituir, fundar, desenvolver-se a partir de um ponto.
Em Recursos Humanos é comum encontramos o seguinte discurso:
"Seja mais criativo, inove sempre. Busque novas metodologias ao processo!"
Podemos entender que a criatividade é uma ação e reação dos elementos e dos fatores cognitivos/emocionais, com características dinâmicas e mutáveis, fazendo com que algo novo tenha vida, através de um coisa velha ou de velhos conceitos, ou ainda, simplesmente, a nova concepção ou conceito sobre algo tangível ou intangível. Desta forma, o novo pode ser uma adequação do uso do velho. Mas isso não