A internação compulsória
Aqueles que se colocam a favor do projeto argumentam que um em cada dois dependentes químicos apresenta algum transtorno mental, sendo o mais comum a depressão, afirmam que o consumo de drogas aumentou no país inteiro e são poucos os resultados das ações de prevenção ao uso.
Apesar da internação compulsória ser defendida por grande parte da sociedade, temos a outra parte que é contra quando se trata ao que se vê na prática com de drogas contraria a lei, pois introduz a aplicação de medida fora do processo judicial. Maus-tratos, violência física e humilhações são constantes nessas situações. Como exemplo temos os registros de tortura física e psicológica e relatos de casos de internos enterrados até o pescoço, obrigados a beber água de vaso sanitário por haver desobedecido a uma norma ou, ainda, recebendo refeições preparadas com alimentos estragados.
A internação compulsória pode ser favorável para casos em que pessoas que consomem drogas queiram se tratar, tenham a vontade própria de procurar ajuda ou aceitem a ajuda do governo, por outro lado pode ser desfavorável para aqueles que não procuram ajuda deixando eles mais agressivos e quando voltarem a rua vão voltar a sua vida normal de drogas.