A insustentavel leveza da palavra
“A bagagem do viajante que trabalha em um serviço de
atenção diária é MAIOR do que o que trabalha em outros
dispositivos de Saúde Mental”. Este pressuposto foi dito
por um doutorando em Saúde Publica no CBP de 2003
em Goiás.
Bom, a experiência de 8 anos de um psiquiatra q teve
como base de sua formação a experiência em enfermaria
de pacientes portadores de sofrimento mental severo em
agudização, em um CAPS, é no mínimo singular.
Temos então a experiência composta por um profissional errado no
Inusitado e ambicioso CAPS
.
Enfermaria(SLIDE)
1)Pacientes em crise...
2)São abordados por um único suposto saber que é o do psiquiatra (É o mestre)
3)O saber do paciente é desconsiderado (sem necessidade de escuta-rapidez)
4)O objetivo do viajante sabido é encaixotar o paciente (q nem no leito de Procrusto) num caixote que recebe o nome de transtorno
5)A confecção de um TRANSTORNO é norteado por uma “psicopatologia ateórica”(q é o que governa a confecção do CIDs, organização mundial de saúde e DSMs,manual de estatístico de doenças,EUA)
Partindo dessas imposições (resultado da história mal dita da medicina com o poder)(SLIDE).O mecanismo de funcionamento para se tratar o sintoma é o seguinte:
CAIXOTE DE SINTOMA X CAIXOTE PRONTO DE CONDUTAS(saber a priori)(SLIDE)
Junta-se então o caixote pronto do transtorno (saber a priori) ao caixote de condutas (saber a priori) e aguarda-se o resultado.
1)Ao evoluir o transtornado o psiquiatra deve se nortear pragmaticamente somente observando a “dinâmica” do Exame do estado mental atual(SLIDE), com pontos de vistas estrategicamente pré-concebidos como pontos a serem observados para ter acesso ao “estado mental” do “transtornado”.
A coisificação da diferença fica evidente, pois Michel Foucault vem nos dizer: “o hospital é uma solução anacrônica que segrega o homem em sua miséria” e que “aos diferentes cabe a diferenciação”(slide)