Sobre a insustentável leveza do ser: ser feliz é ser agora!
Estas linhas iniciam o longo e belo livro de Kundera chamado “A Insustentável Leveza do Ser.”, de 1984. Fui procurar o livro, pois fiquei maravilhado com o filme de Fhilip Kaufman, que levou o título de The Unbearable Lightness Being. Quero ler num futuro próximo, porque se o filme é profundo, imagina o prazer que a leitura do livro pode proporcionar, uma vez que eu penso que um filme baseado num livro é sempre de menor valor do que o próprio livro. Então, se já tive êxtases com o filme, fico imaginando com o livro.
Bem, a temática do filme envolve um enredo que gira em torno da figura de Tomas, um médico, que flui na vida como o super-homem nietzschiano. As personagens de Tereza e de Sabina contribuem para a sustentação da leveza da vida Tomas. De forte tendência existencialista, o enredo mostra várias faces do problema do peso/leveza lá de Parmênides num âmbito humano. Com a apropriação da questão da validade ou não e dos riscos de se manter fiel a uma postura filosófica de vida, o filme traz as implicações políticas do médico numa atmosfera de Praga, em 68, com a invasão da Tchecoslováquia pela Russia.Assim como não se amedronta