A inspiração e inerrância das escrituras - hermisten costa (resumo)
CEFT – CENTRO DE EDUCAÇÃO, FILOSOFIA E TEOLOGIA
RESUMO DO LIVRO:
A INSPIRAÇÃO E INERRÂNCIA DAS ESCRITURAS
XXX
SÃO PAULO,
2012
XXX
RESUMO DO LIVRO:
A INSPIRAÇÃO E INERRÂNCIA DAS ESCRITURAS
Trabalho apresentado ao Professor XXX, da disciplina de Hermenêutica II, da turma XX do curso de Teologia.
SÃO PAULO
2012
PRIMEIRA PARTE: A FORMAÇÃO DO CÂNON
INTRODUÇÃO
A inspiração e a inerrância bíblias são verdades fundamentais da fé cristã, das quais depende toda a nossa formulação teológica. Essas verdades permeiam toda a história da igreja. É pura ingenuidade supor que o ensino destas doutrinas seja algo novo, posterior à Reforma, resultante da Ortodoxia do século XII ou fruto do “fundamentalismo” do século XX. Na realidade, Jesus Cristo e os apóstolos em nenhum momento sugeriram qualquer “engano”, “equívoco” ou “contradição” nas páginas do Antigo Testamento. Um dos problemas fundamentais dos cristãos da sociedade pós-moderna está na aceitação teórica (confessional) e prática (vivencial) da Bíblia como Palavra autoritativa, inerrante e infalível de Deus. E através disso é que foram surgindo diversas heresias dentro da igreja. A inerrância e a infalibilidade da Bíblia são decorrentes de sua inspiração.
1. ORIGEM E EMPREGO DA PALAVRA “CÂNON”
1. Origem da palavra
A palavra “cânon” é derivada de uma raiz semítica [assírio: Quanû; ugarítico: Qn; hebraico: ה Qâneh]. “Qâneh” ocorre 61 vezes no Antigo Testamento e é sempre empregada no sentido literal (1 Rs 14.15; Jó 40.21; Is 36.6; 42.3; Ez 40.3,5-7), significando “cana” (planta que era usada para medir e pautar), “balança” (Is 46.6) e, também, “a cana para trançar os cestos, ou o bastão reto”. A