A INFLUÊNCIA DO POSITIVISMO NO BRASIL
Na segunda metade do século XIX, todos os setores do pensamento humano era influência pelo positivismo, direta ou indiretamente. Essa época, o Brasil vivia um momento de instabilidade política, motivada pelas campanhas abolicionistas e anti-monarquistas, sendo, portanto, um cenário perfeito para a difusão das idéias positivistas.
A influência positivista, que foi preponderante nessa fase de renovação das idéias filosóficas no Brasil, começou a estender-se, a princípio, por meio de brasileiros que estudaram na França, alguns discípulos do próprio Comte.
De acordo com Isakandar e Leal (2002, p. 4)
O positivismo de Comte chegou ao Brasil em meados do século XIX. As idéias positivistas encontraram boa receptividade entre muitos oficiais do exército. Com um currículo voltado para as ciências exatas e para a engenharia, a educação se distancia da tradição humanista e acadêmica, havendo uma certa aceitação das formas de disciplina típicas do positivismo. As palavras ‘ordem e progresso’, que fazem parte da bandeira brasileira indicam claramente a influência positivista.
A maior parte dos líderes republicanos era positivista e essa situação refletiu na estruturação do novo regime, onde, nomes como Benjamin Constant ocuparam posições de destaque. Logo no início do período republicano, sob a influência do positivismo, Constant realizou uma importante reforma educacional, rompendo com o tradicional ensino religioso, que durante mais de três séculos caracterizou a educação brasileira.
À semelhança do que ocorreu em outras partes do mundo, o positivismo perdeu espaço no Brasil. No entanto, sua influência é novamente notada na década de 1970, quando o país era governado pelos militares.
Nesse momento da história, surgiu a escola tecnicista que teve uma presença marcante e foi posteriormente bastante criticada por reducionista e aceitar a ciência como o único conhecimento (ISKANDAR; LEAL, 2002).
CONCLUSÃO
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