Time to kill

A time to kill
Uma menina negra de 9 anos é violada por dois homens brancos, completamente bêbados, quando regressava a casa de uma ida às compras. No dia do julgamento destes, o pai da menina mata-os a tiros, num ato desesperado de ódio e vingança pelo que fizeram à sua filha.
Consequente, Carl Lee irá a julgamento pelo assassinato dos dois homens brancos e para defende-lo tem dois jovens advogados, Jake Brigance e Ellen Roark. Em pouco tempo, este julgamento torna-se muito polémico, devido à batalha racial que é formada, e é falado por todos os órgãos de comunicação.
O filme “A time to kill” é um retrato das condições existenciais dos negros nos Estados Unidos da América. É de salientar: a coragem do verdadeiro advogado, que, mesmo sob ameaças e violências aos seus familiares e amigos, arrisca os perigos de sua profissão, em nome de uma causa; a estrutura das carreiras do Ministério Público e da Magistratura dos EUA, cuja vinculação política retira a imparcialidade e a independência dos seus membros, nos quais a busca da verdade nem sempre é o caminho a seguir e o odioso racismo ainda emergente na sociedade americana, manifestado de modo violento e nem sempre dissimulado.
Este filme é caraterizado pela área legislativa do direito penal. Em tribunal é travada uma batalha entre o advogado Dr. Brigance e o promotor público, por parte da acusação.
O advogado de Carl Lee provar que o seu cliente não estava em situações psicológicas normais aquando do assassinato dos dois jovens, devendo, por isso, ser absolvido. Por outro lado, o promotor público pretende condená-lo à pena máxima, a pena de morte. Esta batalha judicial é determinada pelo poder da argumentação. Nesta procura de provas e das melhores técnicas de argumentação o fator determinante é a gestão da razão e da emoção.
O que não vem ajudar Carl Lee é o facto deste acontecimento se passar no estado da Califórnia, no Mississípi, porque este possui uma esmagadora maioria da população de raça branca e