A industria cultural 2
A Indústria Cultural
Desde meados do XVIII com a multiplicação de jornais na Europa, podemos falar em indústria cultural. Isso impulsionou a urbanização, a industrialização e o grande avanço do mercado consumidor.
A indústria cultural surgiu em uma fase avançada do capitalismo, tendo relação com o aparecimento dos meios de comunicação de massa, a comercialização, o lucro e a produção em massa.
Theodor Adorno e Max Horkheimer, membros de um grupo de filósofos na escola de Frankfurt foram os responsáveis para definir e compreender o seu papel na sociedade no qual são posições diferentes e até mesmo, opostas. Para os dois autores, os meios de comunicação de massa funcionavam como uma verdadeira indústria cultural priorizando ao consumo. Também, a contribuição da indústria cultural seria a integração das mercadorias culturais com os consumidores, tendo como o principio o lucro e a alienação das massas, o que acaba compelindo ao consumo de mercadorias.
Ao contrario de Adorno e Horkheiner, o teórico da comunicação canadense Marshall McLuhan notava a operação dos meios de comunicações de massa de maneira otimista. Com a televisão, o autor deduziu de que por meio dela, os homens poderiam se aproximar, diminuindo as distancia entre eles transformando-se em uma espécie de aldeia global.
O critico italiano Umberto Eco discerniu as posições do estudo da indústria cultural. Seja os “apocalípticos” para aqueles que criticam os meios de comunicação de massa e os “integrados” para aqueles que os elogiam. Os primeiros decretavam que os meios e comunicações de massa serviam como instrumentos fundamentais para o controle e a manutenção da sociedade capitalista, já para os segundos funcionavam como instrumentos fundamentais para a manutenção e a expansão de todas as sociedades democráticas.
Outro filosofo, Walter Benjamim, também teve sua concepção sobre o papel da indústria cultural. Para