A independência do brasil
“A DIALÉTICA DA AUTONOMIA” A Independência que levou a dependência.
Por: Marcos Tagliati
A busca da autonomia, independência, sempre esteve ligada ao desejo de se auto gerir, de não estar sobre as ordens de segundos ou terceiros. O processo de Independência do Brasil, enquanto colônia de Portugal não foi diferente.
Quando nos debruçamos sobre a História do Brasil, podemos concluir pontos que nos levam a compreender o porquê de alguns ranços econômicos que até nos dias de hoje estão intrínsecos a nossa Política Econômica.
As terras brasileiras foram descobertas pelo acaso, a ocupação dessas terras não se deu, no interesse de aqui construir uma nova nação, mas sim na exploração de matérias primas para que sustentasse Portugal, que buscava, como todos os países da Europa, ser uma potência.
Estando Portugal sobre a ameaça da França por não cumprir o Bloqueio Continental, pois sua vida econômica dependia do comércio marítimo, resolveram transferir a corte para a cidade do Rio de Janeiro.
A maior luta que se encontra até nos dias atuais é a luta pela igualdade de direitos, que as classes mais baixas possam participar de maneira mais direta na estruturação, econômica, cultural, ou seja, nos pilares políticos de sustentação de uma nação, sejam eles na infra-estrutura ou na superestrutura. Entretanto, é na História da Independência do Brasil, que percebemos de onde vem essa Política Oligárquica.
Os principais protagonistas do processo de independência, os grandes latifundiários, procuravam nesta questão uma maneira de não saírem prejudicados, tentavam adequar os acontecimentos a seus interesses latifundiários e escravagistas. Quando D. Pedro de Alcântara, no Brasil, na noite de 9 de Janeiro de 1822, diz:
“COMO É PARA O BEM DE TODOS E FELICIDADE GERAL DA NAÇÃO, ESTOU PRONTO, DIGA AO POVO QUE FICO”!
Compreendemos que essa frase poderia ser expressa de outra maneira:
“Como é para o bem dos grandes