A incorporação da responsabilidade social e sustentabilidade
1 INTRODUÇÃO
Até a década de 1970, as políticas e ações econômicas se orientavam pelo uso intensivo dos recursos, e se pautavam no aumento da produção, do consumo e da riqueza. A sustentação desse trip era o desafio para o "desenvolvimento" da sociedade (SILVA; MENDES, 2005).
Durante a década de 1980 surgiu o termo sustentabilidade, originado de uma conscientização crescente de que os países precisavam descobrir maneiras de promover o crescimento de suas economias sem destruir o meio ambiente ou sacrificar o bem-estar das futuras gerações (SAVITZ; WEBER, 2007).
A Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1991) foi criada em 1983, com a finalidade de reexaminar os problemas críticos do meio ambiente e desenvolvimento do planeta e formular propostas realistas para solucioná-los. O trabalho dessa comissão resultou na publicação de um relatório denominado Our Common Future (Nosso futuro comum) que registrava os sucessos e as falhas do desenvolvimento mundial.
O trabalho dessa Comissão aponta duas justificativas básicas para um desenvolvimento sustentável: em relação ao meio ambiente, controle dos danos gerados à biosfera pela intervenção humana, tendo como objetivo o uso racional dos recursos naturais; nas questões sociais, prioridade no que se refere às principais necessidades básicas das pessoas em todo o mundo no sentido de gerar oportunidades para o alcance de uma vida melhor.
Para essa Comissão, o desenvolvimento sustentável fundamenta-se no desejo de satisfazer as necessidades humanas presentes, sem comprometer a possibilidade das próximas gerações também satisfazerem as suas necessidades. Esse conceito torna-se a base para as organizações fundamentarem sua gestão, comprometida com a responsabilidade social.
Apesar de as economias poderem apresentar diferentes estruturas de produção e consumo, elas deverão estar centradas no