A inclusão do corpo infantil no movimento
Autora: Lia Teresinha Hoffmann
Profª Educação Física CREF 002697-G/RS, Fisioterapeuta CREFITO 6667F,Mestre Engenharia de Produção- Ergonomia. E-mail: liahoffmann@uol.com.br
RESUMO
O texto trata da inclusão de atividades físicas em esporte, lazer e recreação para crianças portadoras de alguma deficiência, dando-lhes a possibilidade do jogo, da brincadeira e da iniciação pré-desportiva. Muitas dessas crianças desenvolvem-se, através de movimentos terapêuticos, os quais acabam se tornando lentos, solitários e repetitivos. Há uma grande e maciça restrição de gestos motores e movimentos lúdicos, prejudicando não só desenvolvimento físico, como também inibindo possibilidades de maior independência e uma percepção corporal mais dinâmica e criativa, dando aos seus corpos reprimidos, movimentos espontâneos e prazeirosos. Observa-se também a grande necessidade de qualificação e preparação de profissionais envolvidos com essas pessoas, especialmente na fase infantil, como facilitadores de ações pedagógicas recreativas e desportivas. Para tanto torna-se importante a inclusão do movimento em todas suas formas, nesses corpos a fim que tenham assegurado seu direito de ir e vir, tornando-os corpos e mentes eficientes e capazes dentro de suas possibilidades.
Palavras-chave:
Crianças, portador de deficiência, corpo, movimento, atividades físicas.
1. INTRODUÇÃO
O ser humano registra desde a sua concepção dados genéticos e ao longo de seu desenvolvimento absorverá as marcas sociais, culturais e produtos de uma evolução biológica, histórica e humana, que também sofrem influencias do contexto no qual está o seu entorno familiar, escolar, profissional e social.
Há a uma grande necessidade de preparar o corpo para o convívio social, então esse corpo infantil é violado por regras sócio-culturais e econômicas que, domestica, oprime, reprime, "educa". Para