A INCLUS O DO ALUNO COM DEFICI NCIA NA ESCOLA COMUM 1
RESUMO
Surdo é a pessoa que tem a perda parcial ou total, congênita ou adquirida de compreender a linguagem através do ouvido. De acordo com o grau da perda auditiva medida em decibéis (dB) é considerada leve, moderada, acentuada, severa ou profunda. A perda sensorial auditiva interfere no domínio da linguagem, o que dificulta sua relação com a sociedade. Cabe à escola aceitar este aluno na classe regular proporcionando-lhe uma interação social, onde adquira o conhecimento e se prepare para assumir responsabilidades e desafios. A educação inclusiva além de integrar o aluno especial ao mesmo ambiente freqüentado pelas crianças normais, deverá também melhorar o relacionamento, através da troca de experiências e o trabalho cooperativo, visando o bem da coletividade.
Palavras – chaves: Inclusão, Deficiente, Necessidades.
1 INTRODUÇÃO
Nos países desenvolvidos a inclusão de deficientes nas salas de aulas regulares acontece há mais de 30 anos. No Brasil, a escola inclusiva é recente. Segundo Heller (1990, pg. 30) “em 1994, 100 países em desenvolvimento assinaram na Espanha um acordo para criar classes onde pessoas com necessidades educativas especiais estudassem com as demais”. O convívio com crianças normais estimula as especiais.
Até pouco tempo, estes alunos não freqüentavam as escolas regulares, eram confinadas nas APAEs e de certa forma consideradas indesejáveis pela sociedade. “Essa segregação produz efeitos marcantes sobre estes indivíduos, tendendo aumentar, ao invés de diminuir seus problemas de adaptação social”, afirma Piletti (1988, pg. 25).
Sendo a surdez uma privação sensorial que interfere diretamente na comunicação, dificultando a relação do indivíduo com o meio é considerada uma deficiência. O conhecimento sobre as características da surdez permite aquelas que se relacionam com pessoas surdas a compreensão desta deficiência, aumentando sua possibilidade de atender às