A (in)viabilidade do comunismo platônico
Ensino Médio / Turma 3101 (TEC)
Disciplina: Filosofia
Aluno: Leonardo Polly Assumpção
A (in)viabilidade do comunismo platônico
Na Grécia Antiga, Platão (328 – 347 a.C.) foi um dos principais filósofos responsáveis pela estruturação do pensamento ocidental, especialmente na questão política. Neste ensaio, pretendo expor algumas das idéias que sustentam o comunismo platônico, apresentando suas vantagens e desvantagens e verificando, por conseguinte, a viabilidade de sua implantação na sociedade hodierna.
O tema se justifica frente à perpetuação das injustiças que tanto assolam a sociedade, mesmo antes de Platão. Assim, qualquer análise que pretenda refletir a organização da sociedade ocidental não pode prescindir da leitura de autores clássicos, como Platão.
As sociedades podem e se organizam de diferentes maneiras ao longo do tempo. Muitos foram os pensadores que dedicaram suas vidas, não só a pensar como a sociedade estava organizada, mas sim pensar em um novo modelo. Em “A República”, Platão imagina uma cidade que não existe (utopia, do grego ou-topus). Após o período clássico, vimos emergir um período conhecido como a Idade Média. No filme “O Nome da Rosa”, pode-se ver que a religião católica regia a vida, a cultura, a justiça, a moral, enfim, todo o pensamento estava atrelado às questões religiosas. Deste período, podemos destacar os filósofos Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. O primeiro, baseado em Platão, acreditava no mundo das idéias, porém atribuía a Deus as idéias eternas. Já Tomás de Aquino acreditava que o corpo e a alma são inseparáveis, contra a idéia de que a alma é uma entidade eterna dentro de um corpo temporário.
Ao fim da época medieval adentramos no sistema capitalista, que, nestes quinhentos anos, vem sofrendo transformações, todavia, as injustiças sociais permanecem fortes. Diante de tais injustiças, aparecem no século XIX teorias que visam acabar com o capitalismo, fundando aquilo que Marx chamou de