A importância dos elementos químicos
O elemento químico ferro, simbolizado por Fe, é um dos elementos de história mais rica dentre todos os da Tabela Periódica dos Elementos. A carência do elemento químico ferro pode causar no organismo humano, além da popular anemia, também anorexia, sensibilidades ósseas a temperaturas baixas, irritabilidade e problemas de crescimento. Seu excesso pode também ser perigoso, podendo provocar problemas digestivos, cansaço extremo e dores de cabeça.
Tanto o excesso quanto a deficiência de ferro podem causar sérios problemas ao organismo humano. O excesso de ferro é conhecido como hemocromatose, e ocorre quando a alimentação é rica deste mineral e o organismo apresenta alta tendência em absorvê-lo. A sua deficiência, mais popular do que o seu acúmulo, é chamada de anemia. A palavra anemia, entretanto, apesar de hoje estar popularmente associada à carência de ferro, não é utilizada unicamente para esta denominação. Quando se refere à carência específica deste elemento, a denominação mais acertada é anemia ferropriva.
Quando há carência de ferro no organismo humano, os depósitos reticulos endoteliais, ou seja, a hemossiderina e a ferritina são totalmente depletados mesmo antes do estabelecimento da anemia. Na medida em que a doença evolui, os primeiros sintomas começam a surgir no paciente, como cansaço extremo, fraqueza, indisposição diversa, dores de cabeça, sonolência e lentidão muscular. Ao longo dos dias pode-se apresentar estomatite, unhas quebradiças, enfraquecimento do cabelo, com fios finos e secos, assim como ressecamento da pele, descoramento das mucosas, prevenção do apetite.
A razão das alterações epiteliais ainda não é clara, ou seja, não está completamente elucidada. Sabe-se que pode ser devido à diminuição da concentração de ferro nas enzimas que o contém, as quais estão mais diretamente relacionadas às regiões epiteliais. Para crianças, essa deficiência de ferro se torna mais significativa, sendo evidenciada