A importância do Brincar
As crianças de hoje incorporam a experiência social e cultural do brincar por meio das relações que estabelece com os outros adultos e crianças, mas elas têm o poder de recriar estas experiências, imaginar e produzir cultura. Ao olharmos para as crianças queremos ver a nossa própria infância sem perceber esta mudança e renovação, mas para compreender melhor esta nova infância devemos exercer o diálogo e compreender que a escola não se constitui em alunos e professores, mas em sujeitos plenos, observando que relações têm o brincar com o desenvolvimento e como devemos lidar com isso. O brincar não deve ser uma atividade a parte na escola, vale indagar, se a escola está conseguindo cumprir também com sua função humanizadora, pois tanto o aspecto científico como o cultural devem estar contemplados nas nossas práticas, para isso é preciso rotina e organização para que possamos brincar produzindo cultura. Devemos investir o tempo que dispomos na brincadeira, e não deve ser avaliado como tempo improdutivo, pois, é nesta concepção que provoca a diminuição dos espaços de tempo do brincar, a medida que avançam as séries(anos) do ensino fundamental, seu tempo vai se resumindo a hora do recreio juntamente com ordens de disciplina, não pode correr, pular e jogar bola, mas a brincadeira é muito importante para o desenvolvimento da criança e devemos pensar sobre o brincar de forma mais positiva. É através da brincadeira que a criança constrói relações sociais, usa imaginação, fantasia e realidade, produz novas possibilidades de interpretação de expressão e de ação, assim o autor compreende que por um lado a criança reproduz o mundo através das brincadeiras e por outro, reinterpretando o mundo abre lugar para a produção de novos significados, saberes e práticas.
Portanto, o brincar é um processo de conhecimento amplo promovendo a sociabilidade. Na brincadeira acontece um fenômeno