A IMPORTÂNCIA DO BOM HUMOR EM NOSSA VIDA
O dito popular de que “o sorriso é uma linguagem universal”, ganha uma dimensão gigantesca quando analisado sob diversos pontos de vista. Esse código, privilégio apenas dos humanos (se bem que alguns garantem que seu cachorro sorri (?)), nunca precisou de maiores explicações. Basta fazer a experiência de “mostrar os dentes” e ver quebradas as barreiras iniciais de qualquer contato, tanto aqui, no país tropical, quanto em qualquer outro ponto gelado do planeta, onde as pessoas só conseguem mesmo deixar os dentes à mostra (será este um outro sinal a confirmar a tese?). Sim, o bom humor é necessário, mas podemos ir além. Para os sisudos de plantão, a Neurociência tem comprovado que os efeitos químicos provocados pelo estado de bom humor, o render-se à gargalhada, a criação de uma imagem mental positiva, estimula os neuropeptídeos (receptores celulares) a inundar o organismo com uma sensação de bem estar curativo e harmonioso, tanto emocional quanto físico. Recentemente o Brasil acompanhou a doença e a morte da apresentadora Hebe Camargo. Ao longo de suas aparições na mídia ela sempre esboçou um sorriso aberto e certamente prestou um grande serviço à humanidade ao mostrar que o sofrimento não pode tirar o brilho de uma vida e que enquanto estamos no palco nosso papel é doar esperança. Podemos elencar outras figuras marcantes como o Mussum, o Chico Anysio, o Costinha ou até mesmo aquele nosso colega de colégio que aliviava a tensão da turma nas aulas de Física quando vinha com uma de suas piadas prontas. Tem também o Zezinho, protagonista das piadinhas infantis que ainda sobrevive arrancando nossos sorrisos com tiradas ingênuas, também os cartunistas com suas piadas irônicas, educativas e reflexivas. Bom humor é decisão diária. Espírito alegre é exercício de substituição do lamento pelo riso, da dor no plexo pela dor no maxilar. Sorte que a Ciência enveredou por este caminho.