A importância da sustentabilidade
“Ser sustentável ou não ser, eis a questão
Sustentabilidade. Está palavra esta na boca de empresas e consumidores de todo o mundo. Mas afinal, qual é a sua real importância na vida das pessoas? por Fábio Bandeira de Mello
Nas últimas duas décadas, vimos desenrolar uma ampla mobilização entre os países pela busca de soluções que viessem melhorar a relação do ser humano com o meio ambiente. Houve, por exemplo, a reunião de Copenhague, em 2009, a Assembléia do Milênio com a participação dos membros das Nações Unidas, em 2000, a assinatura de protocolo de Kioto, em 1997, e a Eco 92, na cidade do Rio de Janeiro. Alguns desses encontros, inclusive, obtiveram resultados frustrantes, mas mobilizaram o mundo a pensar sobre como será o futuro ambiental do planeta.
No mundo corporativo, o tema também começou a fazer parte da agenda de muitas empresas. Diversas organizações começaram a pensar sobre a sustentabilidade e associar a sua imagem e marca com ações voltadas para a responsabilidade sócio-ambiental. Bancos, empresas automobilísticas, indústrias, estatais e companhia de diferentes portes e segmentos aderiram a essa prática. Como resultado, o tema tornou-se papo presente para empresas e consumidores, configurando-se num posicionamento de ética e transparência para quem a adota.
Mas, será que a responsabilidade ambiental utilizada pelas empresas agrega valor a imagem diante a sociedade? Isso torna o empreendimento mais competitivo no mercado?
Mudaram os paradigmas
Se antes o intuito era apenas transmitir a imagem de “politicamente correto”, hoje, as questões de responsabilidade sócio/ambiental devem ser genuinamente verdadeiras. E os motivos são os mais variados: pensamento no futuro, consciência ambiental, expectativa de desenvolvimento econômico, busca na diminuição de gastos, exigência dos consumidores, entre muitos outros.
John Elkington – que estuda o movimento de sustentabilidade corporativa há mais de três décadas e é