A importância da Psicologia para o Direito
Infelizmente nem todos possuem entendimento pleno de o que vem a ser na prática a psicologia. Muitas vezes é confundida com a psiquiatria e, via de regra, não somente os cidadãos sem títulos ou sem cargos de respeito cometem este erro. Talvez seja por isto que o uso de tal ciência veio tão tarde e tão despreparado em seu começo.
A psicologia começou a ser empregada no direito na metade do século XIX na França, mas no Brasil foi apenas na década de 20 do século XX, onde se tem conhecimento de que a psicologia já atuava no Direito. Naquele tempo o psicólogo era visto como mero perito ao qual era incumbido da missão de dizer sim ou não para a loucura de um réu e, caso a resposta fosse afirmativa, se essa loucura justifica a consumação do crime. Outra utilidade qual era designada aos profissionais da psicologia era diagnosticar casos envolvendo menores infratores. Estes eram analisados por profissionais que propunham a melhor forma de reverter o quadro de criminalidade do menor.
Aos poucos a psicologia, não só no Brasil, foi conquistando um olhar de ciência intimamente ligada às ciências criminais e assim foi ano após ano sendo mais associada com o assunto e atualmente é indispensável para o bom funcionamento das investigações criminais e civis.
O SÉCULO XXI
Nos tempos atuais é de fácil percepção a forma com que pessoas se tornam “monstros” de um segundo ao outro cometendo delitos, crimes, chacinas. Tudo isto numa busca desesperada por segurança, bem estar e estabilidade. Como estas conseguiriam todos estes objetivos?
Simplesmente todos os dias ao saírem de casa, cidadãos e mais cidadãos deste nosso país vão aos poucos enlouquecendo e a cada vez mais transformando-se em duas típicas criaturas dos tempos modernos: “monstros” capazes de roubar sob grave ameaça, matar, torturar e tudo isto em busca de pequenas folhas de papel cuja função primordial é facilitar a troca de mercadorias