A Importancia do Brincar
Gilles Brougère é professor em Ciências da Educação na Universidade Paris XIII, especializado em pesquisas sobre Educação Infantil, cultura lúdica infantil, sociologia da infância, educação comparada e intercultural e educação informal. Estuda as questões relativas ao jogo e à brincadeira infantil em uma perspectiva sociológica, envolvendo as relações que esta atividade mantém com a cultura do mundo adulto e com a cultura escolar, mais especificamente, da Educação Infantil.
O pedagogo ou o professor de língua portuguesa das séries iniciais, dentro de sua prática de sala de aula deve assumir a ferramenta da contação de história como uma de suas principais estratégias para criar um elo da criança com o mundo dos signos e códigos que compõe a língua portuguesa, proporcionado à criança descobrir através dessa ferramenta uma gama de conhecimento que servirão de base ao longo de sua vida e a estimulando no seu processo de ensino aprendizado. Uma vez que a contação de história proporciona a criança sua inserção nesse universo imaginativo e consequentemente construindo o seu intelecto para novas aprendizagens é válido que o pedagogo faça com que a criança se contemple como protagonista dessa ação, portanto é relevante que o pedagogo possa se apropriar dos jogos e brincadeiras enfatizando importância do brincar na contação de história.
Segundo Gilles Brougère ( 2009): “Nas brincadeiras, a criança pode selecionar e controlar, mais do que em outras experiências da vida. Há um potencial de riqueza de aprendizagem muito grande na brincadeira”.
No prefácio ao livro O Brincar – 0 aos 6 anos, de Gisela Wajskop (Editora Didática Suplegraf), Gilles afirma “... pressupõe romper com mitos e pressupostos em relação ao brincar para compreender as lógicas educativas. Para isso, não se pode falar mais da brincadeira em geral, mas captar aquilo que faz a criança quando brinca e analisar o que importa desses