A Import Ncia Em Medir
Acostumar-se a medir é fundamental para o sucesso.
Quando um fenômeno qualquer é corretamente medido é sempre mais fácil tomar decisões a respeito dele.
Nós, no Brasil, somos muito carentes de dados. Não temos o hábito, (muito comum nos países europeus e mesmo nos EUA) de medir quase tudo.
Sem termos a exata medida de um problema, dificilmente desenvolveremos ações eficazes para a sua solução. Medir é, pois, um grande facilitador da ação.
Todas as ciências têm como base o medir.
Um médico antes de receitar, pede exames laboratoriais que dirão a ele exatamente qual a carência do paciente.
Um engenheiro agrônomo faz a análise laboratorial do solo para definir quais corretivos deverá aplicar para que a colheita seja maior.
Se eu souber exatamente quantas pessoas irão a um casamento, poderei preparar uma festa adequada ao número de convidados. Se eu não souber, terei que ficar na expectativa de que os doces sejam suficientes para todos. E o resultado será sempre “sobrar muito” ou “faltar muito”.
É sempre alto o preço de não se ter o hábito de medir.
Quando trabalho sem dados, tenho que tomar decisões empíricas.
“Vou fazer isso porque ‘acho’ que esse é o problema”, dizem os que não se baseiam em medidas certas para tomar decisões. Esse “achismo” é um grande mal.
Não raramente ficamos surpresos quando o IBGE, por exemplo, nos mostra os dados mais analíticos do CENSO. Quase sempre os dados derrubam nossa percepção que era, muitas vezes, oposta à realidade. Sem medir ficamos à mercê de nossos preconceitos e modelos mentais que podem estar ultrapassados. Sem medir confiamos numa presumível intuição em coisas que são mensuráveis e quase sempre erramos.
Assim, uma das coisas que precisamos fazer é adquirir o hábito de medir. Quando alguém disser “muitos” pergunte “exatamente quantos?”. Quando disser “grande”, pergunte “exatamente o tamanho?”. Quando disser “todo mundo disse”, pergunte “exatamente quantos falaram”.
Trabalhando com dados e