A implantação da arquitetura no século XIX
1800-1850
O século XIX foi herdeiro direto das tradições arquitetônicas e urbanísticas do período colonial, assistiu novos esquemas de implantação da arquitetura urbana que representa um verdadeiro esforço de adaptação as condições de ingresso do Brasil no mundo contemporâneo.
Os primeiros anos do século interior a independência, não tem muitas modificações repetindo geralmente os esquemas urbanísticos e arquitetônicos coloniais de origem ibérica com discretas modificações. Persistiu o sistema escravista nas mesmas condições do período colonial.
As edificações do começo do século XIX avançavam sobre os limites laterais e sobre os alinhamentos das ruas, como as casas coloniais. Elas assemelhavam-se pela simplicidade do esquema, com suas paredes grossas, suas alcovas e corredores, telhados elementares e balcões de ferro batido.
O principal centro urbano a par de um outro edifício publico, eventualmente uma residência com tratamento diferenciado como o teatro santa isabel e a chácara da família Uchoa, no Recife, se encontra simples modificações na fachada, mesmas casas formando linhas continuas sobre a via publica. As primeiras transformações apresentaram-se de forma discreta. Escadarias, colunas e frontões de pedras ornavam com frequência as fachadas dos edifícios principais, ostentando o refinamento técnico, que não correspondia ainda ao comum da arquitetura.
Embora os mais adiantados padrões da época, deixa perceber que aos avanços técnicos e as dimensões excepcionais do prédio, não correspondia qualquer nova maneira de implantação em relação a via publica. Somente em épocas mais recentes é que receberia um jardim na frente circundado por gradil de ferro.
A integração do pais no mercado mundial, conseguida com a abertura dos portos iria possibilitar a importações de equipamentos que contribuiriam para a alteração da aparência das construções dos centros maiores do litoral respeitando apenas as técnicas