História da arquitetura paranense

O ecletismo surgiu na Europa na segunda metade do século XIX, logo após a expansão da Revolução Industrial por todo continente europeu e pelo mundo. Na França por volta de 1840 o arquiteto César Denis Daly (1811 – 1893) aplica o uso do gótico e do românico e entende o ecletismo como “o uso livre do passado”.
A arquitetura Eclética é uma arquitetura de composição, onde predomina acima de tudo a razão pela estética sem o aprofundamento teórico sobre o passado.
O Ecletismo aparece com forte presença na Europa, caracterizado pela construção de importantes edifícios. Baseia-se na mistura dos melhores elementos da arquitetura revivalista com os melhores elementos do período Neoclássico e também aproveitou os avanços da engenharia como as estruturas do ferro forjado.
Uma das grandes influências deste período foi a arquitetura praticada pela Escola de Belas Artes (École des Beaux-Arts), conforme FAZIO, MOFFETT E WODEHOUSE (2011):

A escola de arquitetura francesa, ou École des Beaux-Arts, permaneceu extremamente influente na França ao longo do século XIX, produzindo principalmente obras públicas, e influiu profundamente na arquitetura norte-americana, nos setores público e privado, a partir de 1850. Os alunos da École aprendiam a interpretar com atenção um précis (programa de necessidades), a entender as relações hierárquicas dos diferentes espaços e a distribuí-los simetricamente ao longo dos eixos principais e, em seguida, secundários, enfatizando o percurso (marche) ou deslocamento pelos espaços ao longo dos eixos e em três dimensões. Esse sistema de ordenamento do espaço representava o melhor da metodologia da École; a roupagem eclética que ela permitia que fosse aplicada posteriormente ficava em segundo plano. No entanto, as extraordinárias habilidades de ornamentação promovidas na École faziam com que os arquitetos apresentassem estar mais preocupados com a aparência superficial e não com questões de estrutura e construção. Essa queixa teve um papel fundamental