A imagem
Teorias da Comunicação 1 2015/1
Professor: Luiz C. Martino
Aluna: Caroline Nogueira Machado
Obra: Boorstin, Daniel. L’Image. Union Générale d’Éditions, Col. 10/78. Paris, 1971. (tradução)
O texto traz primeiramente a ideia de criação de um universo pela sociedade, por meio da cultura, tecnologia e progressos isolando-os da “verdadeira existência”, mostrando também que precisamos das ilusões pois temos grandes expectativas do mundo. Diariamente estamos esperando coisas que nos surpreendam, coisas diferentes dos dias passados, coisas impossíveis e até mesmo contraditórias. Acerca de nossas esperanças, podemos dividi-las em dois grupos: 1) o que contêm o mundo: exigimos muito em matéria de atualidades, de heróis existentes, de freqüência das obras primas, em matéria de exotismo do que é próximo e das possibilidades de familiarização com o exotismo; em matéria de proximidade e distanciamento dos lugares.
2) nosso poder de modelar o universo: nossa capacidade de criar acontecimentos lá onde eles não existem, de estar alhures sem deixar nossa casa; nossa capacidade de submeter expressões artísticas a nossas exigências práticas, de transformar um romance em filme e vice-versa, de fazer música ambiente com uma sinfonia, de forjar uma vontade nacional quando ela nos falta e de seguir objetivos nacionais uma vez que nós os tenhamos fabricados, de inventar as normas da nossa existência e depois respeita-las como se elas viessem de uma revelação ou de uma descoberta (Boorstin, Daniel. L’Image(tradução),1971, pág 3).
Essa sede por novidades é aproveitada pela mídia de maneira que ela “fala o que queremos ouvir”, o que acontece por exemplo com a industria cultural americana, que nos dão algo para “satisfazer a nossa espera”. Essa atualidade criada sinteticamente é chamada por Boorstin de pseudo-acontecimentos, que não passam de acontecimentos falsos que suprem a nossa ansiedade por acontecimentos novos.
São dadas como características dos