A igreja Militante
No capitulo nove do livro História da Arte, Gonbrich fala sobre a arquitetura das grandes construções no periodo da Idade Média, na grande maioria Igrejas e castelos. O autor começa lembrando a data de 1066 em que a Inglaterra foi tomada pelo povo normando, que “repeliram” os celtas às extremidades do Reino Unido, e das construções que ali existiam, pouco sobrou após os conflitos.
Sendo uma época de expanção territorial, e grande poder do clero os normandos logo aprimoraram suas fundações, muitas a partir do que sobrou, reconstruindo-as em pedra e de maneira extremamente importante para sua defesa, entre poços torres e muralhas essas grandes estruturas do estilo normando como ficaram conhecidas na Inglaterra, ou estilo românico no continente europeu, serviam de referência aos que ali chegavam, e aos domingos todos os abitantes da cidade ali podiam encontrar-se para o culto. Essas construções podiam demorar anos até serem concluidas, e por isso eram sempre grandes acontecimentos, envolviam extração de matéria prima e seu transporte, ereção de andaimes adequados e emprego de pessoas intinerentes, que traziam histórias de terras longínquas em tempos remotos.
Os arquitetos normandos então aprimoraram ainda mais suas estruturas, mudando o teto anteriormente feito de madeira, para um teto também de pedras, desenvolvendo a tecnica abóboda nas grandes edificações, os tetos agora tinham um formato aredondado, mais seguro e as paredes davam espaço a vitrais, iluminando o ambiente e o deixando mais belo, sendo estas as raises do estilo gótico, englobando a arte arquitetonica juntamente com a religião e cultura da época.
As “decorações”, assim chamadas somente pelo nome, pois sua função era educacional, tanto religiosa quanto cultural. Poderiam ser vistas como artificiais de algum ponto de vista, ou com falta de naturalidade, mas podemos analisar que o interesse do artista estava direcionado à todas as peças se ajustarem ao seu propósito e à sua