A igreja militante
(O século XII)
A transformação pela qual passou a arquitetura e a arte na Europa do século XII é fantástica. Após a invasão dos normandos na Inglaterra (1066) estes como formas de consolidar seu poder na Inglaterra, iniciaram a construção de catedrais e castelos. Esses barbaros recem convertidos ao cristianismo introduziram um novo e peculiar geito de construir igrejas, e posteriormente, na França de decorá-las. Os normandos revolucionaram a Europa do século XII com sua arquitetura moderna, conhecida como estilo “românico”, que perdurou por quase dois séculos.
O estilo românico tem como caracteristicas principais: “arcos redondos assentes em maciços pés-direitos (...) e robustez compacta”, com poucas decorações lembrando as fortalezas medievais, e o que mais chama a atenção na construção das igrejas normandas foram às técnicas e métodos encontrados por seus arquitetos na construção de “tetos”, uma das principais preocupações dos arquitetos daquela época eram as coberturas dessas monumentais obras de pedras. A necessidade de dar maior segurança e beleza era tanta que para isso eles inovaram na construção da catedral de Durham (1093-1128), utilizando materias mais leves no preenchimento das lacunas existentes entre uma nervura (arco) e outra, projetando assim a primeira abóbada em canhão seguido e eliminando de vez o problema dos tetos de madeira, que eram facilmentes incendiados.
Foi na França que os ideais da igreja militante ficaram mais em evidência, através da decoração interna e externas de suas igrejas. Os artista e arquitetos entenderam que era mais fácil o entendimento dos ensinamentos do cristianismo, por parte dos fiéis, através de suas criações pensadas de modo que se ajustavam aos propósitos da igreja, aliadas aos sermões dos pregadores.
Assim, a arquitetura e as artes do estilo românico, contribuíram enormemente, para o uma melhor compreensão dos ideais da igreja militante não só na Inglaterra e França, mas em toda a Europa