A Ideologia Alemã - Resumo
Escola de Comunicação – ECO
Teoria da Comunicação II – Eduardo Coutinho
Izabel Vieira – EC5
A IDEOLOGIA ALEMÃ
Karl Marx e Friedrich Engels
PREFÁCIO
Até aqui, os homens viveram sob o julgo de suas próprias criações. Foi criada uma sociedade para estabelecer as maneiras corretas de vivência, sociedade essa fundada sobre representações da realidade. Ou seja: o homem criou as leis, e agora as leis governam o homem, o homem se tornou objeto de suas criações. É preciso então abandonar essas ideias, criticá-las, dizem os neo-hegelianos. Neste livro, Marx e Engels tem o objetivo de desmascarar esses pensadores, debatendo suas ideias e superando-as.
Para os neo-hegelianos, a transformação necessária para libertar o homem se daria no mundo das ideias, com a exclusão dos ideais de religião. Para Marx, essa transformação precisava ocorrer no mundo material, em cima das relações de produção/o trabalho. De acordo com Marx, era necessário romper com o domínio do plano das ideias, não apenas mudar o ideal central, ou seja, acabar apenas com a religião. Era preciso “substituir a crítica do céu pela crítica da Terra”, ou seja, questionar não só uma, mas todas as formas de ideologia.
I – FEUERBACH
A oposição entre a concepção materialista e a idealista
A Alemanha passou por um processo revolucionário inédito, sem precedentes, que foi iniciado com o processo de decomposição do sistema hegeliano, em que as ideias dominavam a vida dos homens e as suas relações, culminando na queda na crença no Espírito Absoluto. Esta revolução foi como uma guerra sem tiros, combatida pelos pensadores.
A. A ideologia em geral, especialmente a Alemã
Para criticar o sistema de Hegel, os filósofos alemãs precisaram basear-se em ninguém menos do que o próprio Hegel. Essa dependência levou a um problema: ainda que afirmem ter ultrapassado Hegel, nenhum desses novos críticos conseguiu formular uma crítica ao sistema inteiro, eles apenas