A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE ( Stuart Hall )
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ
FACULDADE DE GEOGRAFIA ANTROPOLOGIA CULTURAL
A IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE
( Stuart Hall )
O livro de Stuart Hall é extremamente pertinente, pois representa (e apresenta) um avanço na discussão das identidades culturais na pós-modernidade. As velhas identidades que por tanto tempo estabilizaram o mundo social estão em declínio. Novas identidades estão surgindo, deixando o indivíduo moderno fragmentado. O propósito do livro é explorar algumas das questões sobre a identidade cultural na modernidade tardia e avaliar se existe uma crise de identidade, em que consiste essa crise e em que direção ela está indo. Ao desenvolver seus argumentos, o autor introduz certas complexidades e examina alguns aspectos contraditórios que a noção de “descentração do sujeito”, em sua forma mais simplificada, desconsidera. Stuart Hall é professor da Open University, Inglaterra. Foi um dos fundadores do Centre for Contemporary Cultural Studies, da Universidade de Birmingham, Inglaterra, tendo sido seu diretor de 1970 a 1979. Estruturou a organização do livro em seis partes. A primeira parte “A identidade em questão” trata de três concepções de identidade: a do sujeito iluminista (individualista); a do sujeito sociológico (interacionista); a do sujeito pós-moderno (que efetiva a “celebração móvel”, nas palavras do autor). Nesta parte do livro o autor nos faz refletir sobre a questão: o que muda de um extremo a outro? A resposta indica que a condição de permanência, a certeza e a continuidade, são condições que se desmancham no ar nestes tempos pós-moderno. Na segunda parte “Nascimento e morte do sujeito moderno” emerge o conceito de descentração do sujeito. O autor está tratando da morte do sujeito cartesiano e indica algumas obras e autores que contribuíram para esse processo na modernidade tardia, como por exemplo, a releitura