A identidade cultural na pós-modernidade

Stuart Hall. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade

1.- A primeira parte “A identidade em questão” trata de três concepções de identidade: a do sujeito iluminista (individualista); a do sujeito sociológico (em que a consciência era formado da relação com “outras pessoas importantes para ele”) e a do sujeito pós-moderno (que efetiva a “celebração móvel”). Na minha opinião estas concepções seguem a mesma linha de pensamento dos autores que estudámos anteriormente (José Luiz dos Santos e Laraia) porque apesar de defenderem que cada ser humano tem a sua cultura, os seus ideais e pensamentos eles refutam também a ideia de determinismo biológico e geográfico, os quais Hall defende também, principalmente no sujeito pós-moderno.
2.;5.- O autor defende que a cultura não é um conceito acabado e, para isso, ele trata da questão dos ‘’descentramentos’’ do sujeito, ou seja, um esboço de 5 grandes avanços nas ciências humanas. No primeiro fala de Marx, onde desloca o entendimento de ‘’agência individual’’ do sujeito, ou seja, contradiz Marx dizendo que cada indivíduo é capaz de ser agente da história (responsável pelassuas acções). No segundo descentramento trata da descoberta do inconsciente por Freud que mostra que a identidade é construída ao longo do tempo ao invés de inata, por isso poderíamos até dizer identificação em vez de identidade porque identificação é sinónimo de um processo contínuo em vez de identidade que parece ser algo já acabado e definido. Depois, no terceiro descentramento, afirma que a língua faz parte do conceito de cultura porque a língua é um sistema social e não individual e porque cada cultura tem as suas regras linguísticas e os seus sistemas de significado. De acordo com ele, os significados das palavras não são fixos e estão em constante mudança, por isso mesmo não é possível que identidade e cultura de uma pessoa possa ser ou estar fechada. No quarto descentramento o autor refere-se aos trabalhos de Foucault, com o surgimento do poder