A humanidade
Como é imprescindível o ingresso de toda a vida planetária em uma fase adulta, consciente de seu papel e de sua importância para o equilíbrio dos universos, a humanidade não pode alhear-se disso. Pela resistência dos homens a transcender sua identificação com a vida comum, material, essa transição toma caráter de sofrimento, dor e conflito.
Esse quadro pode parecer pouco animador para os acomodados, mas suscita, naqueles que estão prontos, o anseio de servir, de realizar o que for necessário para a elevação da qualidade da vida terrestre. É nessas condições que as maiores oportunidades de crescimento interno até hoje oferecidas tornam-se acessíveis ao homem. Mas poucos percebem o que se passa realmente. Os que estão conscientes têm um dever para com os que se encontram na obscuridade, pois alguns destes ainda vão despertar antes que se instalem estados de caos mais agudos do que os de hoje.
Cada indivíduo deve reconhecer a própria tarefa e não medir esforços para consumá-la. Tem de perceber e efetivar as mudanças necessárias para cumpri-la e manter-se atento para não colocar restrições ao que lhe cabe.
Há um engano nesses seres a ser dissolvido: a ilusão de que a vivência de novas energias ou de realidades superiores só é possível em ambientes reclusos, fechados, monásticos. É tão necessário indivíduos em recolhimento em áreas assim especiais quanto outros sintonizados com a luz em grandes metrópoles. E inútil estabelecer valores