A Hora da Estrela
Apesar de ter estudado pouco e não saber escrever direito, Macabéa faz um curso de datilografia e consegue um emprego, onde recebe menos que o salário mínimo. Com morte da tia, Macabéa para com alguns hábitos, como deixa de ir à igreja e passa a repartir um quarto de pensão com quatro balconistas de uma loja popular. Ela tinha hábitos e manias que ajudavam a conviver com tamanha solidão, passava o tempo ouvindo a Rádio Relógio num aparelho emprestado de uma das colegas. Essa rádio informava a hora certa, transmitia cultura sem inutilidade e propaganda, sem nenhuma música. Ela também colecionava anúncios de jornais e revistas, que colava num álbum. Era muito magra e pálida por que na comia direito, pela falta de dinheiro e de cuidado com si mesma, basicamente vivia de cachorro-quente com coca-cola, que comia na hora do almoço, em pé, no balcão de uma lanchonete ou no escritório em que trabalhava. Não sabia o que era uma refeição quente. Para Macabéa um grande luxo era pintar as unhas de vermelho, que roia logo depois, comprar uma rosa e, quando recebia o salário, ir ao cinema, o que a fazia desejar ser estrela de cinema, como Marilyn Monroe (sua ídolo).
Certo dia, o chefe de Macabéa o Raimundo, cansado do péssimo trabalho que ela executava resolve despedi-la. Macabéa surpreende com a sua reação, em vez de ficar brava por esta sendo demitida, pede desculpas pelo incomodo que causou, o