A História do Surdo e sua Linguagem- Libras
História
Os surdos foram maltratados ao longo da história. Foram vítimas de extermínio e segregação, pois eram olhados como uma aberração, a surdez foi alvo de
incompreensão, apresentada apenas por aspectos negativos onde os surdos foram estigmatizados de várias formas, desde loucos, doentes até como pessoas castigadas pelos deuses.
No Egito os surdos eram adorados mas na China, por exemplo, eram atirados ao mar. Só no fim da Idade Média é que começou a ser encarado como uma
deficiência auditiva, sob o ponto de vista científico. Os Romanos privavam o Surdo de todos direitos legais. Eram confundidos como retardados. Não podiam
se casar (até séc. XII).Foi na Idade Moderna que se distinguiu, pela primeira vez, surdez de mudez. A expressão deixou de ser surdo-mudo, a designação
do Surdo.
O primeiro professor de surdos reconhecido pela História foi o padre espanhol Pedro Ponce de Lion (1520-1584), monge beneditino que ensinou a ler e a escrever, fazer
cálculos e falar. Ele deixou uma escola de professores para surdos. Em 1620, na Espanha, Juan Pablo Bonet (1579-1629) publica o primeiro livro sobre educação de surdo intitulado de “Redação das Letras e Arte de Ensinar os Mudos a Falar”, que consiste no aprendizado do alfabeto manual.
Conceito dos sinais
A Língua Brasileira de Sinais foi desenvolvida a partir da língua de sinais francesa. As línguas de sinais não são universais, cada país possui a sua. A LIBRAS possui estrutura gramatical própria. Os sinais são formados por meio da combinação de formas e de movimentos das mãos e de pontos de referência no corpo ou no espaço.
Origem dos sinais
Foi o abade francês Charles-Michel. Na metade do século XVIII, ele desenvolveu um sistema de sinais para alfabetizar crianças surdas que serviu de base para o método usado até hoje. Na época, as crianças com deficiências auditivas e na fala não eram alfabetizadas. O abade fundou, em